A importância do UX Design inclusivo.
O Design UX é baseado em pesquisa visando criar experiências ideais para o usuário. Historicamente, os pioneiros e líderes de pensamento de UX não enfatizaram o design para uma gama diversificada de identidades de usuários. Portanto, o design de UX é geralmente ensinado com pouca ou nenhuma menção às práticas de design inclusivas.
As pessoas abordam produtos e tecnologia acreditando que uma equipe de especialistas implementou verificações e contrapesos para garantir que o produto foi projetado com eles em mente.
As pessoas esperam ter experiências que considerem suas identidades sociais relevantes para o produto — deficiência, raça, gênero, cor da pele, idade, tamanho, idioma.
O Design de UX acessível minimiza as barreiras para que o conteúdo e os recursos possam ser acessados e usados independentemente de deficiências permanentes, situacionais ou temporárias nas áreas: audição, motora, visão, fala e cognição. Como a deficiência é apenas um aspecto da identidade, a acessibilidade é um aspecto do design inclusivo.
O Design UX inclusivo minimiza a distância de interação de qualquer identidade social relevante ao produto: deficiência, raça/etnia, gênero, cor da pele, idade, tamanho, orientação sexual, idioma etc, e também respeitar as necessidades e expectativas da gama diversificada de usuários que o produto atende.
Porque o Design UX inclusivo é importante?
Quando um design não considera um público diversificado, grupos negligenciados encontrarão uma experiência alienante e iram procurar outras marcas.
Ao falar exclusivamente sobre acessibilidade, chame-o design acessível, não de design inclusivo. Um produto pode ser acessível e ainda alienar outras identidades relevantes ao produto, o tornando: misógino, racista, heteronormativo, cisnormativo, xenófobo, tom de pele tendencioso, etc. O design inclusivo é interseccional.
A atualidade do design UX inclusivos
Como profissionais de UX, nossas escolhas de design podem inspirar, motivar, conectar, capacitar e apoiar a realização de metas. Eles também podem alienar, ofender, marginalizar, deturpar e criar barreiras, o que obviamente não é uma boa experiência do usuário.
Há muito tempo que os líderes de pensamento de UX normalizam o design inclusivo
como fundamental para o trabalho de UX, em vez de mencioná-lo ocasionalmente como um tópico de nicho.
Como a maioria da educação em UX, líderes do setor e criadores de conteúdo tendem a ignorar o design inclusivo, aqui está uma lista para aprendermos a projetar experiências inclusivas.
Se você conhece algum outro bom recurso UX inclusivo, deixe-me saber nos comentários, pois estarei adicionando periodicamente a esta lista:
Perguntas para refletirmos:
- Isso reflete a chegada de pessoas que utilizaram o design final?
- Isso proporciona uma experiência acolhedora?
- Seria possível ser apropriação cultural?
- É adaptável em diferentes contextos e ambientes?
- Ira ajudar as pessoas a atingir seus objetivos de forma eficiente, independentemente de sua capacidade?
- É confiável?
- Estaremos projetando com, não para?
- Respeita e abre espaço para identidades diversas?
- Quem estamos excluindo?
Conclusão
Reconhecendo que nosso público real pode ser mais amplo do que nosso público-alvo e nossas suposições sobre eles estão provavelmente erradas, é um ótimo primeiro passo no design UX inclusivo. Vamos pensar de forma ampla e projetar com responsabilidade.